19 junho 2012

O caminho não é fácil



“Na manhã seguinte, Abraão levantou-se e preparou o seu jumento. Levou consigo dois de seus servos e Isaque, seu filho. Depois de cortar lenha para o holocausto, caminhou em direção ao lugar que Deus lhe havia indicado.” Gênesis 22:3

Sabemos que Abraão representa o Deus Pai, enquanto Isaque representa o nosso Senhor Jesus, o Deus Filho. Neste versículo também vemos os dois servos de Abraão, fazendo um paralelo com os dois malfeitores que foram crucificados no Calvário junto ao Filho de Deus.
Abraão teve que percorrer um caminho de três dias para chegar com o seu filho Isaque ao Monte Moriá. É bom ressaltar que, naquela época, o Calvário também fazia parte deste monte. O Deus Pai também foi separado do Seu Filho por três dias, assim como, durante a caminhada de Abraão, seu filho, espiritualmente, já estava morto, não lhe pertencia mais.
“Abraão levou em conta que Deus pode ressuscitar os mortos e, figuradamente, recebeu Isaque de volta dentre os mortos.” (Hebreus 11:19).
O caminho escolhido por Deus para salvar a humanidade foi o sacrifício de Seu Único Filho, a mesma coisa que ele pediu a Abraão, porque quando se escolhe o caminho (Jesus – “... Eu sou o caminho, a verdade, e a vida:. ninguém vem ao Pai a não ser por mim”. João 14:6), certamente se estará escolhendo um caminho de Sacrifício, não apenas para as conquistas materiais, porque até para as conquistas materiais se exige sacrifício, seja ele qual for.
Se todas as conquistas materiais que são temporais requer um sacrifício, imagine o sacrifício que devemos fazer para conquistar a Salvação Eterna, por isso, Jesus disse: “Jesus dizia a todos: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.” (Lucas 9:23) 
 
palavras do  bispo ALFREDO PAULO

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